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(Classe A - V/W168): Dados históricos e cronologia do modelo

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Mensagem por AEP Sáb 29 Ago 2020 - 4:45

FASE I: 1997 a 2001

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Em setembro de 1993, no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt/Alemanha, a Mercedes-Benz apresentou o projeto de uma nova classe de automóvel com tração dianteira.

O modelo "Vision" A 93 atraiu a atenção mundial demonstrando ser possível criar um novo conceito de veículo que conciliava objetivos aparentemente conflitantes: tamanho compacto e parâmetros de segurança adotados em veículos maiores.

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Com um comprimento de apenas 3,35 metros, tinha espaço interno e a facilidade de acesso até então presentes apenas em veículos de categoria maiores.

O "Vision" A 93 era extremamente adaptável. Demonstrava conforto para 4 ocupantes e uma capacidade de carga de 1000 litros. O novo conceito estrutural do projeto possibilitou um nível de segurança jamais visto em um veículo compacto.

O projeto era muito mais do que apenas um estudo de design ou tecnologia. Ele foi projetado para apontar o caminho à frente para um segmento de mercado ainda novo e efetivamente influenciar no desenvolvimento do futuro modelo de linha. Houve uma resposta extremamente positiva do público e dos meios de comunicação. Com isso, a Mercedes-Benz prosseguiu com o projeto e a seleção do local de produção.

Em 14/12/1993, após longas e difíceis negociações, a Mercedes-Benz decidiu que o modelo seria produzido na fábrica da cidade de Rastatt/Alemanha. A montadora cogitou a produção na França, Reino Unido e República Checa.

Em 1994 a Mercedes-Benz exibiu o conceito ligeiramente modificado no Salão Internacional do Automóvel de Genebra/Suíça, sob o nome "Studie A". A publicação especializada americana "Motor Week" concedeu-lhe o título de "Melhor Carro Conceito 1994".

Como o desenvolvimento, a imprensa e o público foram informados de todos os detalhes mais recentes - um movimento absolutamente único na história da empresa, especialmente com tanta antecedência ao início da produção em série. Em agosto de 1994, 60 jornalistas especializados em automobilismo foram convidados para testar o protótipo.

Em setembro de 1995, no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt/Alemanha (2 anos após a apresentação do "Vision" A 93) a montadora exibiu o conceito interior do Classe A e anunciou que o novo veículo seria 225 milímetros mais longo do que o estudo. Isso significava que o espaço, especialmente no compartimento de carga, seria ainda maior. A reação à adaptabilidade do interior foi bem recebida no meio automotivo. Ao mesmo tempo, a montadora lançou um fórum de debates para o novo carro, cujo objetivo era fornecer uma plataforma pública de informações.

A Mecedes-Benz ainda anunciou que o veículo seria produzido no Brasil. Em 19/04/1996, os contratos foram assinados em Brasília e no final de 1998, cerca de 1.500 funcionários começaram a produzir o Classe A na cidade de Juiz de Fora/Minas Gerais.

Em 20/05/1996 a campanha de publicidade e comunicação foi lançada na Alemanha e em outros 6 países europeus através de comerciais de televisão, anúncios em mídia impressa e internet. A razão para este início precoce foi a consciência de que o público começaria a pesquisar o carro em torno de 12 a 18 meses antes da compra. Como o Classe A era uma categoria de automóvel totalmente nova, os potenciais clientes não tinham um modelo anterior para comparativos - o que fez dessas campanhas um importante instrumento para a familiarização o mais cedo possível.

Nomeado internamente pela Mercedes-Benz como W168, o Classe A passou por vários testes de colisão no centro de desenvolvimento da fábrica alemã de Sindelfingen, demonstrando que mesmo um veículo compacto com zonas de deformação pequenas, poderia alcançar os altos padrões de segurança da Mercedes-Benz. Isso decorreu principalmente do novo conceito de estrutura "sanduíche" que a dividia em 2 planos horizontais sobrepostos.

O habitáculo estava em uma zona superior e os conjuntos mecânicos em um ângulo à frente e por baixo do piso intermédiário. Em caso de uma colisão frontal, o conjunto mecânico deslizaria por baixo da célula de passageiros, apresentando nenhum risco de lesões aos ocupantes.

O Classe A não só cumpriu futuras normas européias sobre colisões frontais, mas também rigorosos requisitos de segurança estabelecidos pela União Européia e Estados Unidos sobre colisões laterais.

As primeiras informações e fotos da versão final de produção em série foram divulgadas à imprensa no início de dezembro de 1996.

A estréia mundial ocorreu ocorreu 3 meses mais tarde, no Salão Internacional do Automóvel de Genebra/Suíça.

O Classe A introduziu mais de 20 inovações técnicas que não existiam nessa categoria de automóveis até então. Os assentos traseiros inovadores e a opção de um assento de passageiro dianteiro removível ofereceram a adaptabilidade de uma mini-van e permitiu que o veículo de 5 lugares fosse transformado em um automóvel de 4, 3, 2 ou 1 lugar. No total, havia 72 combinações possíveis de assento. A capacidade de carga poderia variar de 390 a 1340 litros, dependendo da posição dos assentos traseiros, ou, com o banco do passageiro dianteiro removido, impressionantes 1740 litros. Tudo isso devido ao seu piso plano, grande porta traseira e soleira baixa - o que tornava fácil o carregamento.

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Pela primeira vez na produção em larga escala da Mercedes-Benz o plástico foi utilizado na estrutura dianteira, o que facilitava o reparo em casos de colisões menores, sem a necessidade de reparos ou pintura. Para economizar peso, a tampa do porta-malas também foi feita em plástico.

Em termos de segurança passiva, o modelo alcançou praticamente o mesmo nível da Classe E (W210).

A segurança incluía airbags de grandes dimensões para o condutor e passageiro da frente, cintos de segurança automáticos com pré-tensores na frente/traseiros laterais e limitadores de força dos cintos nos bancos dianteiros.

A inovação não se restringiu à estrutura, mas também nos novos motores de 4 cilindros com um bloco de liga leve. Foram 2 motores a gasolina que faziam parte da série M166 e 2 motores turbodiesel da série OM668. Os 4 motores eram até 25% mais leves do que os outros motores de 4 cilindros de sua classe de cilindrada.

Os motores a gasolina disponíveis no início da produção eram o de 82 CV (1.4 litros) e o de 102 CV (1.6 litros). Os motores a diesel disponíveis eram o de 60 CV e 90 CV (ambos 1.7 litros) lançados em 1998, dotados de 4 válvulas por cilindro, turbo com controle eletrônico e sistema common-rail de injeção direta (CDI).

Os modelos diesel com injeção direta foram apresentados como A160 Turbodiesel e A170 Turbodiesel e não tinham a nomenclatura CDI até novembro de 1997. A tecnologia common-rail foi desenvolvida pela Mercedes-Benz em parceria com a Bosch® e fez a sua estreia mundial nesses 2 modelos.

Outra inovação foi o sistema ASSYST® que analisava continuamente a qualidade do óleo no motor e permitia que os intervalos de manutenção para os motores fosse baseado em condições reais de operação, o que significava que os intervalos poderiam ser estendidos para até 40.000 quilômetros. Os motores foram produzidos na fábrica de Untertürkheim.

O sistema de transmissão também era novo. A transmissão manual de 5 velocidades, de série, pesava apenas 32 kg.  A transmissão automática de 5 velocidades e controle eletrônico foi disponibilizada de forma opcional no verão de 1998 e pesava apenas 68 kg. Era a transmissão automática de 5 velocidades mais curta e mais leve do mundo. Como uma alternativa mais barata para a transmissão automática, houve também o sistema de embreagem automática (AKS), com estréia no modelo.

O chassi também foi desenvolvido a partir do zero. Não foi possível adaptar projetos existentes, uma vez que estes não eram compatíveis com o conceito espacial inovador. Na suspensão dianteira foi utilizado um sistema McPherson® modificado com molas helicoidais, amortecedores a gás e barra estabilizadora de torção. Na traseira, suspensão com molas helicoidais e também amortecedores a gás e barra estabilizadora de torção. Este conjunto dos eixos poderia ser organizado sob o piso do compartimento de carga sem afetar o espaço interno. Os amortecedores e molas foram montados obliquamente na frente do centro da roda num espaço que não poderia ser usado de qualquer outra forma.

A direção hidráulica de série trabalhava com uma bomba controlada eletronicamente e que poderia ser regulada. Para o caso de um pneu furado, era oferecido o sistema de reparos chamado TIREFIT®. No mercado alemão, este item foi incluído como parte do equipamento de série. O sistema incluía uma bomba de ar elétrica que era conectada ao isqueiro. Alternativamente, o estepe de tamanho normal estava disponível como opcional, sem custo adicional.

O modelo tinha 3 classificações: Classic, Elegance e Avantgarde. Em comparação com a versão Classic, a Elegance tinha opções interiores e exteriores adicionais como rodas de liga leve, grade do radiador e retrovisores exteriores pintados na cor do veículo, cromados nas maçanetas e 2 tons das lentes das lanternas. A Avantgarde vinha com rodas de liga leve e pneus mais largos, grade de radiador pintada na cor prata, espelhos retrovisores exteriores na cor do veículo e tom único das lentes das lanternas.

As vendas do Classe A começaram em 05/05/1997.

Em setembro de 1997, 4 anos após a apresentação do "Vision" A 93, a versão de produção em série do Classe A foi apresentado pela primeira vez nas 3 opções de acabamento no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt/Alemanha. No mesmo mês, a produção em larga escala dos modelos movidos a gasolina começou na fábrica de Rastatt. Os componentes de estamparia metálica vinham de Sindelfingen, motor/transmissão/eixos dianteiro e de transmissão de Untertürkheim, as bombas de óleo e água/virabrequins e eixos de comando de Berlim, os diferenciais de Kassel, os sistemas de direção de Düsseldorf e finalmente o eixo traseiro/tubos de coluna de direção/coletores de escape/freios de mão de Hamburgo.

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A Mercedes-Benz desenvolveu em parceria com a BASF® um novo conceito integrado de pintura e proteção contra corrosão.

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Em 18/10/1997 o lançamento foi feito e o modelo estava disponível nas concessionárias.

Um evento marcante aconteceu em 21/10/1997, quando ocorreu o chamado teste do alce na Suécia. Durante uma manobra de direção evasiva, o resultado não foi o esperado.

Uma conferência de imprensa internacional realizada em Stuttgart aos 29/10/1997 tentou aliviar a situação. Somente a adoção do ESP® reverteu o quadro negativo.

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Em 05/11/1997, após extensos testes, a associação de automobilismo alemã ADAC, anunciou a sua conclusão de que o Classe A tinha passado nos testes. Somente em 11/11/1997,  Jürgen E. Schrempp, então presidente do Conselho de Administração da Daimler-Benz AG, apresentou a solução.

As modificações incluíram novos estabilizadores e um novo ajuste de molas/amortecedores, rebaixamento da suspensão e pneus mais largos. E a fim de dar um passo adiante e garantir que o Classe A tivesse uma vantagem sobre seus concorrentes, o ESP®, ASR e o Brake Assist System (BAS), tornaram-se itens de série.

Para readequar a linha de montagem a essas mudanças, a produção parou por 12 semanas. Os veículos já  entregues (aproximadamente 2.600 unidades) foram adaptados em centros de serviços especialmente equipados. Os clientes que já tinham adquirido o veículo receberam um outro veículo Mercedes-Benz para uso até que as modificações fossem concluídas. Os centros de reparo europeus foram nas cidades de Rastatt, Lahr, Turim e na fábrica de Hambach.

Em 10/11/1997 o Classe A ganhou 2 importantes prêmios. O membro do conselho da marca, Jürgen Hubbert, recebeu o "Großer Österreichischer Automobilpreis 1997" do chanceler austríaco Viktor Klima e aos 12/11/1997, o prêmio "Golden Steering Wheel" do jornal "Bild am Sonntag", em Berlim. Em ambos os casos, o júri tinha chegado à sua decisão antes do incidente na Suécia. Nenhum dos jurados que decidiram sobre o prêmio austríaco retirou o seu voto na sequência dos acontecimentos.

A Daimler-Benz disponibilizou um Classe A para o júri que atribuiu o "Golden Steering Wheel" para amplos testes com o novo sistema ESP®. O conhecido profissional Rauno Altonen colocou o Classe A para realizar o chamado teste do alce 38 vezes em velocidades diferentes, todas acima do mínimo exigido de 60 Km/h e com diferentes cargas. Em todos os testes, o sistema ESP® demonstrou de forma impressionante a sua eficácia. Mesmo quando Altonen tentou provocar situações críticas, o sistema eletrônico evitou qualquer falha.

Em 08/12/1997, um teste em pista perto de Barcelona, provou a eficiência do sistema. Jornalistas especializados testaram o carro, assim como o ex-campeão de Fórmula 1, Niki Lauda.

Em 09/02/1998, todos os modelos produzidos já adotavam o novo sistema.

No Salão Internacional do Automóvel de Turim/Itália, em abril de 1998, a Mercedes-Benz apresentou um estudo que demonstrou a versatilidade do conceito do Classe A.

Em julho de 1998 foi ofertado o modelo A170 CDI e 3 meses depois, o modelo A160 CDI.

Em novembro de 1998, o "Öko-Trend" (Instituto de Pesquisa Ambiental em Wuppertal) concedeu ao Classe A160 CDI o prêmio de "carro mais compatível com o meio-ambiente da Alemanha", elogiando suas qualidades ambientais. Foi a primeira vez que o cobiçado título concedido após a análise de mais de 1000 modelos de automóveis de passageiros, foi concedido a um veículo dessa categoria.

Em 14/11/1998, como parte do programa "Stars & Cars" tradicionalmente realizado na fábrica de Untertürkheim no final da temporada de corridas, o novo campeão de Fórmula 1 Mika Häkkinen e seu companheiro de equipe David Coulthard, apresentaram uma edição especial do Classe A190 conhecida com 250 CV em função da combinação de 2 motores. O A190 acelerou de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e uma velocidade máxima de 230 km/h.

A partir de junho de 1999, a versão A190 foi lançada com um motor de 1,9 litros e 125 CV e fazia de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos. Era dotado com uma transmissão esportiva manual de 5 velocidades com relações mais diretas em 3ª, 4ª e 5ª marchas. O desempenho mais ágil também foi auxiliado pela relação do eixo dianteiro modificado. O sistema de freio foi adaptado para o aumento do desempenho. Como resultado do sistema de freio maior, o diâmetro do aro das rodas foi aumentado de 15 a 16 polegadas, com pneus 195/50 R16. O modelo foi comercializado nas versões Elegance e Avantgarde.

A Mercedes-Benz ainda apresentou uma visão futurista do Classe A no ano de 2000. Era o "Vision" SLA.

Em dezembro de 2000 a Mercedes-Benz ofereceu a linha de personalização Designo® para o modelo. Na primavera de 2001 foi feito o primeiro facelift. Até essa mudança, já tinham sido entregues mais de 550.000 unidades em 3 anos e meio de produção. Um extenso pacote de medidas técnicas e estilísticas foram adotadas. No total, cerca de 980 componentes do carro foram modificados ou reconstruídos.

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Última edição por AEP em Qua 16 Set 2020 - 2:36, editado 20 vez(es)
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(Classe A - V/W168): Dados históricos e cronologia do modelo Empty FASE II - 2001 a 2005

Mensagem por AEP Sáb 29 Ago 2020 - 5:49

FASE II: 2001 a 2005

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Em 27/02/2001, durante o Salão Internacional do Automóvel de Genebra/Suíça, a Mercedes-Benz apresentou a nova versão do Classe A.

Pela primeira vez o veículo estava disponível em uma versão com chassi longo (V168) com a distância do entreeixo estendida em 170 milímetros, atingindo 2.593 milímetros.

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Um novo design da parte frontal reforçou o aspecto dinâmico do carro. O para-choque dianteiro recebeu uma nova entrada de ar e uma nova seção inferior com mais contornos do que antes, fazendo o corpo parecer mais amplo e robusto. Outros novos recursos foram faixas de proteção (passíveis de troca) integradas no para-choque dianteiro e faróis modernos com lentes transparentes.

O interior foi revisto com o console central adaptado para o novo design de alta qualidade. Sua parte superior ficou ligeiramente maior do que antes, dando ao motorista e passageiro dianteiro melhor visão dos elementos de controle. O arranjo e design dos interruptores estavam em conformidade com padrões de ergonomia. Os botões foram atualizados e o rádio foi transferido para o alto do console central e os controles do sistema de aquecimento e ventilação, para baixo.

Todos os elementos do console central foram integrados em um painel que acompanhava o tipo de versão. Para a versão Classic, uma superfície texturizada com efeito de metal. Uma superfície folheada de madeira fina para a versão Elegance e alumínio de alta qualidade para a versão Avantgarde.

O novo design de 3 raios do volante tinha o ajuste de altura como item de série.

A partir de 2001, juntamente com as variantes normais, a Mercedes-Benz ofereceu uma versão 170 milímetros mais longa (V168).

Essa versão longa tinha 3,78 metros e oferecia até 1930 litros de espaço para passageiros e bagagem - 11% mais do que a versão comum.

A partir de 2001, os 2 motores turbodiesel com common-rail de injeção direta, desenvolvia até 25% mais potência que os anteriores. O A160 CDI passou a ter 75 hp. O A170 CDI passou para 95 hp.

O ESP® foi melhorado e combinado com um novo tipo de freio hidráulico auxiliar que garantiu a pressão de frenagem máxima e distâncias menores.

Os airbags de cortina que a Mercedes-Benz tinha usado pela primeira vez na Classe S, passaram a ser um opcional para o modelo.

A montadora ofereceu a versão de chassi longo com um pacote especial para táxis.

Em março de 2002 a Mercedes-Benz apresentou o A210 EVOLUTION. Ele estava disponível tanto na versão de chassi normal quanto longo. A versão era dotada de equipamentos de alta qualidade com design AMG, rodas de liga leve de 17 polegadas e interior em couro alcantara. Seu motor de 4 cilindros tinha 2,1 litros, 140 hp, 0 a 100 km/h em 8,2 segundos e velocidade máxima de 203 km/h. Recebeu no sistema de freios de alta performance com disco em todas as rodas, sendo os dianteiros ventilados e perfurados.

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Em setembro de 2003 a milionésima unidade foi produzida em Rastatt. O veículo foi uma versão de chassi longo do A170 CDI na cor cinza cometa.

Os maiores mercados do modelo eram a Itália, Reino Unido e França. Mais de 40% dos clientes eram mulheres. E mais de 40% dos clientes optavam pela versão longa.

No Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt/Alemanha, edição 60, a Mercedes-Benz lançou a versão especial "Piccadilly". Estava disponível nas versões Classic, Elegance e Avantgarde com uma extensa gama de  opcionais e as cores externas exclusivas alpine azul e tropical. Todos os modelos, exceto o EVOLUTION A210, poderiam ser encomendados nesta versão. O equipamento padrão para o modelo especial "Piccadilly", incluía ar-condicionado, rádio estéreo, sistema de bloqueio CODE com controle remoto e volante e alavanca do câmbio em couro. Um ar esportivo era dado pelas rodas de 16 polegadas de raios duplos.

No Salão Internacional do Automóvel em setembro de 2003, 3 modelos do Classe A com célula de combustível F-CELL foram apresentados. No final de 2004, 60 desses modelos participaram em estudos de longo prazo sob condições cotidianas na Alemanha, EUA, Japão e Singapura. No verão de 2005 os carros tinham coberto um total de 370.000 km.

O sistema F-CELL era dotado de 2 tanques de gás hidrogênio comprimido (350 bar) que garantiam uma autonomia de 150 km. O motor elétrico tinha uma potência de 88 hp e permitia a aceleração de 0 a 100 km/h em 16 segundos. A velocidade máxima era de 140 km/h.

Na primavera de 2004, 3 anos após a introdução da versão de chassi longo, foi desenvolvido o modelo sucessor, o W169.

Quase 1,1 milhão de veículos W168 foram produzido em Rastatt até maio de 2004. Foram 882.661 unidades do chassi normal e 204.212 unidades do chassi longo.

A fábrica brasileira de Juiz de Fora/MG produziu o A160 desde 1998 e o A190 desde 2000. No Brasil, 63.448 unidades foram produzidas até setembro de 2005.

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